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Masmorra com porr@

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Dungeon. Parecia pura. Jeito de menina, cabelos pretos com cachos no rosto. Colo e ancas avantajados, ouvira: ‘Deixa de ser insegura”. Questiona. Coloração rosa. Forte, tom nada pastel. Quisera cortar o lábio, assemelhar-se à candura da juventude. Transviada. Ouvira que sim. Acreditava que o que escorria tal qual mel. Seria impressão? Era real: Corria-lhe virilhas, e coxas, e nádegas, e penetrava no tecido vagarosamente, enquanto dedos tocavam-lhe, mais e mais. Muitos. O firme movimento - fundo - dançando dentro do estreito orifício, arrancava-lhe gritos, fazendo-a se contorcer e rebolar com gana. Com a própria mão, tocava o bico duro do seio exposto, berrando, gemendo com fios de saliva a escorrer-lhe na lateral da boca rosada. Tudo mudou - já não era o movimento sutil. Bombavam, encoxavam, rachavam, duros, fortes, prontos para espirrar. As amarradas vieram. Punhos e tornozelos, o tom vermelho típico do shibari mesclava-se com os braços e pernas, que esticados, mantinham arregaçad...

Fetiches com limites do sentimento

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O sexo libertino e fetichista era extraordinário. E extraordinário. Orelhas de cadela, coleira, pote de água repleto de porra. Plug. E rajado. Lingerie que cobre um corpo — quaaase completo. Um quaaase comportado — não fosse a abertura em meio as brancas coxas grossas, que roçavam uma na outra. De quatro tornava-se quase imperceptível — considerando o enorme coração lúdico que se formava com as nádegas arregaçadas e convidativas para o membro duro que já salivava baba. Ali, na entrada da raba, as pontas dos cabelos castanhos claros — quase um louro queimado — roçavam prum lado e pro outro. Gemendo aos gritos, dando show a uma vizinhança comedida e — falsamente — recatada: a cada passeio, aquelas ancas eram observadas e desejadas pelos — homens — curiosos de plantão. Meia arrastão, preta, sete oitavos, conectada à cinta liga com detalhe — de novo, de coração — marcando na coxa com pelos arrepiados, fazendo contraste na pele alva, macia e sedosa. A corda vermelha, ocasionalmente...

Afetiva e instintiva sem regras pra quê.

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Interroga-se. Quando preceitos tornam-se regras? Quais os limites do sentir? Onde foi instituída a ordem suprema de rigidez nos formatos? Transforma-os ora, apenas em atos. É tudo: entendimento e apoio. Abraço com strogonoff, piada com shoyu. Sakê sem pimenta, e hashi com elástico. Madeira de rua, café morno na xícara de plástico; lingerie com buraco, e buraco sem lingerie. Conte comigo, me dá a mão, vem do meu lado, vamos andando. Às vezes tudo que a gente precisa é acordar gargalhando. Sangue que escorre, turbilhão que se forma. Extasiada, a emoção se formou dentro do corpo que não estava preparado para receber o estímulo, mas ansiava por real prazer. Ahh, quanto tempo. Hmm. Sussurros. De amor? Então, dor. Um globo todo parado. Mas naquele dia o sol não raiou. Frustrada, deixava partir. Receio de se arrepender? Óbvio. Mas com absoluta certeza de que se recusaria a magoar ainda mais aquele doce e incrível amor... Seremos resistência sem             ...

O palco do prazer

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Sentada, observa cada gesto, cada olhar fulminante. Os cabelos longos e levemente cacheados — balançando ora para um lado, ora para o outro — induzem ao pensamento de suor escorrendo-lhe no corpo, fazendo as mechas aglutinarem as costas e nuca. Lábios definidos fecham-se e arreganham-se, trazendo o equilíbrio que tanto deseja — o momento de carícia e o instante em que aquele gênero musical viraria uma perfeita luxúria. Um rebolar a faz rebolar na cadeira de madeira barata, oferecendo um prazer inenarrável. A doçura no olhar violento enrijece os seios e o membro, simultaneamente. Um desejo proibido, deliciosamente expressado no mergulho das pupilas, e expressado na língua que esfrega o lábio, deixando-o brilhante e úmido, seguindo a mesma constante do orifício que fica, a cada momento, mais encharcado. O tesão contíguo leva a mão ao seio, com o subterfúgio de uma lingerie discretamente arrumada — não passa de uma carícia inebriante, fazendo um gemido abafado soar baixinho.  A ...

[Im]Puras meninas de bocas salinas

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Passara a vida provando membros másculos e enrijecidos, deliciando-se com gozos que jorravam em sua pele morena - sintetizando, em si mesma, o conceito do contraste de cores, que corriam na cálida camada de carne. A gula por provar o novo incitava o desejo de mais e mais experiências que fizessem o sangue latejar no pequeno côncavo inchado no meio das pernas, escorrendo nas virilhas o quente e viscoso líquido, que, por vezes, acabava em uma boca com uma língua cheia de fome e sede. Queria mais. Desejava. O sol fazia correr entre os seios, melados de óleo, o suor do verão rígido; o calor da areia era sentido no meio das nádegas, arreganhadas no pequeno biquíni que cavava a carne na púbis pelada. A excitação causada pela visão de corpos seminus era contínua e intensa, até que notou o corpo molhado e salgado, saindo do mar. Pingava e escorria, iluminada pelos raios, com os grandes seios marcando cada passo, para cima e para baixo. O cabelo longo, adentrando entre os grandes glúteos, pare...

O que olhos veem, a boca sente

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A língua passada nos lábios no dia de sol escaldante, acendeu o membro corpulento. Boca grossa. Rosto delicado Minúsculas gotículas de suor sendo lambidas vagarosamente. Olhar terno e sorriso de canto. Fitou as mãos dele, se tocando entre as pernas. O carinho disfarçado a fez latejar, piscar, e molhar outro orifício. O local, ermo, a permitiu tocar-se. Carinho explícito. O dedo ia e vinha, enfiando-se no meio das coxas meladas por uma mistura de suor e lubrificante corporal. Língua passada nos lábios. Ajoelha-se. Boca escancarada. A mão já invadira a calça. O membro exposto e duro, acompanhado do auto carícia. Passos ritmados levam-no direto para dentro. Quente e úmido. Saliva branca, escorrendo pelas entranhas laterais. O socar no fundo da garganta. O olhar pervertido, acompanhado de tentativa de sorriso. A ânsia do toque no fundo da garganta. Na cabeça, o tremor da voz gemida em som de ah... ah… Arcada, ajoelhada, submissa feito boneca. Língua que brinca feito menina. Cabelos enrola...

Iniciação ao torturante prazer

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  ...e de repente o carinho esperado virara tortura. Toda palavra dita pelo lábio quente daquela mente intelectual, virara dor. A poesia recitada pela língua brincalhona - agora entre dentes esfomeados por cravar-lhe a pele. Os dedos que acariciaram transformaram-se, subitamente,  em máquina de asfixia. O olhar carinhoso que a observara pela manhã, agora lhe dava medo e vontade de fugir. Iria, não estivesse amarrada na cama, braços e pernas escancarados sob a fina saia de cetim branco, que não combinava com a peça da parte superior:  branca, de algodão qualquer, deixando os bicos dos seios rígidos totalmente expostos. Ou talvez não fugisse.. Uma brincadeira - com bom tom de verdade - iniciara-se 3 horas atrás, quando optou por deitar-se e se permitir atar, depois de uma tarde de prazerosa conversa e mergulhos em olhares fulminantes. Luzes coloridas refletiam naquele corpo que suava toda a ansiedade e receio. Porta que abre, luz que se apaga. Passos firmes rangiam no chão ...

Geminianidade demente

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Quisera a dor ser eterna. Não lutar, desistir. Ceifar. Generalizado e eterno lamentar. - As plantas que morram, também. Ato imediato impensado, imaturo, imoral. Quase foi-se. Pobre ser. - Achas mesmo no direito de fazer sofrer? Infeliz ato, pudera perceber: Não o era um. Era mais. Duas almas ocupavam o corpo - corpo este que sentira deploráveis e quentes palmadas. Terror. Dá-se conta de que, ali mesmo, havia mais: Iguais, diferentes formatos, sensuais sabores. Temperatura congelantemente fervente. Topara - Naquela noite qualquer, extremamente marcante - fiel escudeira. A gêmea - ora uni, ora bivitelina . Mutações. Reações. Paixões. Emoções. Quatro espíritos em dois corpos. Quatro mentes desvairadas. Obcecadas por superação e derrota. Diferença contrastante. Divergência desgastante. Dois pares de almas penadas peladas, prostradas em amarguradas estradas. Meia dúzia - menos dois - de inconclusas deusas, sujas. Difusa intrusa. Reclusa, abusa. Dupla gostosa, majestosa, afrontosa, fogosa...