Postagens

Mostrando postagens de abril, 2021

O que olhos veem, a boca sente

Imagem
A língua passada nos lábios no dia de sol escaldante, acendeu o membro corpulento. Boca grossa. Rosto delicado Minúsculas gotículas de suor sendo lambidas vagarosamente. Olhar terno e sorriso de canto. Fitou as mãos dele, se tocando entre as pernas. O carinho disfarçado a fez latejar, piscar, e molhar outro orifício. O local, ermo, a permitiu tocar-se. Carinho explícito. O dedo ia e vinha, enfiando-se no meio das coxas meladas por uma mistura de suor e lubrificante corporal. Língua passada nos lábios. Ajoelha-se. Boca escancarada. A mão já invadira a calça. O membro exposto e duro, acompanhado do auto carícia. Passos ritmados levam-no direto para dentro. Quente e úmido. Saliva branca, escorrendo pelas entranhas laterais. O socar no fundo da garganta. O olhar pervertido, acompanhado de tentativa de sorriso. A ânsia do toque no fundo da garganta. Na cabeça, o tremor da voz gemida em som de ah... ah… Arcada, ajoelhada, submissa feito boneca. Língua que brinca feito menina. Cabelos enrola

Iniciação ao torturante prazer

Imagem
  ...e de repente o carinho esperado virara tortura. Toda palavra dita pelo lábio quente daquela mente intelectual, virara dor. A poesia recitada pela língua brincalhona - agora entre dentes esfomeados por cravar-lhe a pele. Os dedos que acariciaram transformaram-se, subitamente,  em máquina de asfixia. O olhar carinhoso que a observara pela manhã, agora lhe dava medo e vontade de fugir. Iria, não estivesse amarrada na cama, braços e pernas escancarados sob a fina saia de cetim branco, que não combinava com a peça da parte superior:  branca, de algodão qualquer, deixando os bicos dos seios rígidos totalmente expostos. Ou talvez não fugisse.. Uma brincadeira - com bom tom de verdade - iniciara-se 3 horas atrás, quando optou por deitar-se e se permitir atar, depois de uma tarde de prazerosa conversa e mergulhos em olhares fulminantes. Luzes coloridas refletiam naquele corpo que suava toda a ansiedade e receio. Porta que abre, luz que se apaga. Passos firmes rangiam no chão de madeira mac