Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2021

Lasciva psiquê.

Imagem
Quando faz silêncio Ouço o ruído d o ensopado De nós dois, Quando o rijo cerne penetra na fresta em meio as pernas de grossas coxas e meladas. O silêncio come e lambuza-se de minha´lma inteira, Excita meu coração q ue bate apressado, E faz o topo do seios saltarem r aspando na camisa p ara todos verem e ssa tempestade alucinante. Quando cai a noite m inha cama se embebeda do líquido que fica na boca Quando chupa com afinco Todo meu sexo ao me deitar deixando as polpas peladas. Arrebitadas. O dia passa e caminho nas ruas Com a mente na lembrança d aquela imagem do espelho Quando de joelho s into todo o quente no fundo da garganta E bebo até a última gota. Que saudade de você.  [ Jade Rosa ] - 28/02/21 *Imagem: Na cama o beijo - Henri de Toulouse-Lautrec, 1892.

Profundos azuis.

Imagem
Os olhos dele sorriam mais do que muitos lábios que circulam por aí. E quando sorria - olhos e boca - ahhh.. todo o recinto se alumiava: rosto quadrado, beiço brilhante, depressões naturais nas bochechas, errônea e absurdamente diagnosticadas como “defeito congênito” - quem teve a petulância de considerar as ditas “covinhas” uma falha? Uma pintura. O azul se perdia em meio a mente de qualquer ser, fazendo almejar projetar-se naquele oceano, brilhante e profundo . Profundidade, essa, que tira o ar, banha toda e qualquer mulher que ali mergulha ou deseja mergulhar, faz desejar afogar-se no além mar daquele mirante. Alto mirante. E como era alto. Não bastava a beleza estonteante, era uma incógnita entender o desejo de quem vislumbrava: Mergulhar ou escalar? Uma abordagem ímpar a fez rever conceitos. Incrédula, cedeu. Era um infinito de olhar, de sorrir, tatear, degustar e sentir. No parapeito da janela, olhar voltado para além montanhas, vestido de algodão leve e fino, sentiu roçar. Tal

Ruela dos sonhos concomitantes.

Imagem
  Era alto, a ponto de trepar-lhe e ficar sem chão; e forte como um guerreiro escandinavo, que, encostado na parede, a segurava como se fosse um vaso de flores, deixando-a completamente sem ar. Não inerte. Passava todas as noites pela ruela onde o breu predominava, e o odor de fumaça entorpecia a mente, até interferir no vaivém dos saltos finos em pés sedosos, e no lá e cá do vestido  preto, devidamente prendido do corpo, torneando aquelas curvas sensuais, onde os longos cabelos loiros roçavam pra lá e pra cá na opulenta curvatura das grandes nádegas. Ouvira que tinha rabo quente, e estava esfomeado para (com)provar. Sentia o membro enrijecer quando estava chegando o momento de vê-la passar: requebrando o quadril, com toda aquela pompa, cada passo que dava era orgásmico, a ponto de  sentir dor. A h, como queria - ao menos - segurá-lo com força, acariciar daquele jeitinho que o forte esguicho vai com o vento, aproveitando enquanto o cheiro dela estava no ar. Outro dia sentiu o perfume