Lasciva psiquê.

Quando faz silêncio
Ouço o ruído do ensopado
De nós dois,
Quando o rijo cerne
penetra na fresta
em meio as pernas
de grossas coxas e meladas.
O silêncio come e lambuza-se de minha´lma inteira,
Excita meu coração
que bate apressado,
E faz o topo do seios saltarem
raspando na camisa
para todos verem
essa tempestade alucinante.
Quando cai a noite
minha cama se embebeda
do líquido que fica na boca
Quando chupa com afinco
Todo meu sexo
ao me deitar
deixando as polpas peladas.
Arrebitadas.
O dia passa e caminho nas ruas
Com a mente na lembrança
daquela imagem do espelho
Quando de joelho
sinto todo o quente
no fundo da garganta
E bebo até a última gota.
Que saudade de você.
[Jade Rosa] - 28/02/21
*Imagem: Na cama o beijo - Henri de Toulouse-Lautrec, 1892.
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