Cabeça latejante que não pensa



Olhar sem malícia.
Sem? As pernas arreganhadas em conjunto com a bunda empinada, lá atrás; os bicos do peito marcando a camiseta fina, fazem o pau crescer dentro das calças de moletom. Aqueles seios arredondados, expostos e juntinhos o fazem querer arregaçá-lo para fora, e meter direto no vão entre eles, semelhantes como em uma bela bunda. Sente latejar, enquanto uma gota sai da cabeça dele. Quando fala, vê a língua tocar os lábios, e imagina-a lambendo aquele líquido inicial. "Depois, pode correr por toda a extensão, sorrindo, olhos nos olhos, inclinada, a raba lá no alto", pensa. Rebola. "Ahh, como você é gostosa". Os dedos apertam os bicos dos seios, louco para mamar nessas tetas macias com marca do verão, que queimou levemente a pele branca. A anca, pra lá e para cá. Para, sorri, vira a bunda. Uma rebolada mais, tronco inclinado no colchão, o orifício no meio das nádegas implorando por prazer. Penetra devagar: a cabeça entra e sai, em um êxtase de prazer e com vontade de meter até o talo.

Até o talo. O gozo? Porque não agora? Goteja, respinga, escorre, verte, vaza, escoa, alaga. Contrai e expande proporcionalmente carne contra a carne Emite sons e perfumes No espelho vê o arrepio do corpo ao tocar a bunda nua na parede gelada. A explosão de prazer ao penetrar o pau no orifício aparado como floresta podada se assemelhava a um feroz tornado. Os bicos dos seios - aqueles - tocavam uns aos outros, mantendo-os duros e suados em uma fricção excitantemente constante. A bunda, sempre empinada, com marcas de tapas de menina levada À disposição da mão grande e pesada, esfrega e rebola, assim, como quem não quer nada. O suor que escorria dos cabelos negros pingavam, ou ficavam ali na entrada, auxiliando, como um servo, para a palma dar outra bela esfregada, quando não descia para ajudar na enfiada. A cabeça latejando não pensa. Ela só vai entrando, quase rasgando aquele pequeno buraco que lhe fica apertando.

Lá no fundo sente tocando, e mais, quando para um lado e pro outro fica relando.
As grandes nádegas sentem roçando aquele saco que armazena o leite que logo está jorrando.
E s p i r r a n d o . [Jade Rosa] 05/03/22.

 
*Imagem: "O aniversário", de Marc Chagal - 1887-1915.

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