Os amOres que a vida dá

Não
teme.
Aprendeu,
com alguns [vários!] tropeços da vida, a ser ela mesma, e amar.
Ganhou,
ainda que duramente, consciência de sentir e ter o poder de
controlar qualquer um desses sentimentos passíveis, antes, de dor.
Se ri
e se diverte; Se ama, e ama.
Mas
sabe que esses amores que a vida traz são, em grande parte,
passageiros.
Porque
nem sempre precisa ser pra sempre.
Sim, é
bom quando o é: Um amor pode ser amigo, pode ser paixão, pode ser
companhia e emoção.
E, às
vezes, a gente nem sabe o que sente.
Ele
pode estar e, de repente, não mais.
E há
de se respeitar isso. Porque temos de ser gratos, mas ninguém deve ser obrigado.
Já
dizia Rubem Alves:
“Não se podem prometer sentimentos. Eles não dependem da nossa vontade. Sua existência é efêmera. Como o voo dos pássaros”.
Portanto,
resta-nos sentir e aproveitar, cada momento único, sem pensar no que
há de ser.
Porque
nem sempre amar sozinho é ruim.
Permita-se,
doe-se, sinta e faça.
E não se surpreenda se, porventura, seu amor se assustar: Um amor amigo ainda estará lá, seja para te ouvir, te falar, ou te ajudar quando se afogar numa garrafa de Carmenère.
Só tenha uma coisa em mente:
[Jade Rosa] - 24/05/2020
*Imagem: "O beijo" de Gustav Klint, 1907-1908.
Só tenha uma coisa em mente:
Não aceite pouco por medo de ficar sem.
Não aceite os diversos 8 que existem por aí, se podes encontrar um 80.
[Jade Rosa] - 24/05/2020
*Imagem: "O beijo" de Gustav Klint, 1907-1908.