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Depois da mordida, o vazio do 8

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  Já haviam se beijado antes: aquele lento, morno, que começava tímido e terminava em mordidas. O tipo que deixa gosto por horas, dias; que pesa no lábio, acende no ventre.   Agora, a lembrança desse toque vinha como uma labareda ao menor suspiro.   O calor no corpo se espalhava em ondas que batiam direto no meio de suas pernas.   O bico do peito, rígido, denunciava cada pensamento sujo que o corpo insistia em repetir.   A bunda balançava pra lá e pra cá quando ficava de costas, e roçava nele, sentindo latejar dentro do jeans.   Os lábios estavam melados; ela queria colocar em outro lugar que não fosse a boca, mas, no improviso da tensão, mordeu o peitoral.   Levemente - como quem pede licença, ou alivia o tesão repreendido.   Ele pediu: "Morde forte!"   Ela atendeu: mordeu doído, cravou os dentes, quase arrancou-lhe um pedaço. Outro na nuca, nas costas e de novo no peito. Deixou na pele marcas exatas da sua boca, como carimbos do tesão que ...